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“Cratinho de açúcar”

A doçura do “Cratinho de açúcar”
Fofo: Helio Filho
Com uma atmosfera vibrante, a cidade de Crato é considerada o núcleo do caldeirão de tradições da cultura regional. A cidade exibe uma rica essência, que faz deste um destino irresistível do território caririense. Sons, lugares, comidas e o caldo de cana tornam o Crato um fluxo impressionante de cores e movimentos, reservada aos diversos tipos de viajantes.
No século XVII, antes da chegada dos missionários religiosos, a região era povoada por diferentes tribos indígenas. Graças ao solo produtivo e a fartura de água, houve o desenvolvimento do cultivo de cana-de-açúcar e de mandioca, fazendo o aldeamento prosperar. A Missão do Miranda, comandada pelos freis capuchinhos, foi precursora da Vila Real do Crato, surgida em 1764. Tornou-se então um dos mais importantes centros habitacionais na era colonial no interior do Nordeste.
Um buraco na encosta, uma cidade ao sopé da Chapada… são inúmeras as denominações sobre a localização do Crato, considerada ainda por muitos um lugar ameno com ares da realeza. A maior parte do território cratense é dominada pela Chapada do Araripe, local onde foi criada a primeira Floresta Nacional do Brasil em 1946 e onde estão localizadas as mais belas trilhas do Cariri, servindo de inspiração para as atividades turísticas do município.
Poucas cidades são tão profundamente ligadas à sua herança cultural como o Crato. Não é possível imaginá-lo sem a arquitetura do Centro Histórico (datada do século XVIII), o artesanato, a maior feira agroecológica nordestina e outras manifestações socioculturais que ligam o passado e o presente. Passado este que pode ser conferido no Museu Histórico do Crato, que abriga cerca de 968 itens em sua coleção e é certamente um ponto de parada para quem quer entender mais sobre a história da região.
Existe uma curiosa expressão popular que diz: “Só no Crato mesmo! ”. Isso quer dizer que o Crato tem uma cultura pulsante e diversificada, tem nascente de onde provém águas cristalinas e lendas sobre a Mãe d’água; tem a Academia dos Cordelistas do Crato, tem a Universidade Regional do Cariri, que é uma fábrica de fomento ao conhecimento e cultura da região; tem o pássaro Soldadinho do Araripe, sendo protegido da ameaça de extinção; tem o Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, uma prova histórico-revolucionária de uma comunidade justa, fraterna e próspera.
Do lado norte da cidade, o monumento de Nossa Senhora de Fátima – a maior estátua do Brasil –  também atrai turistas religiosos. A noite há também um luar intenso que ilumina as praças da Sé e Cristo Rei, como se fosse uma cabine de esplendor para os visitantes. O Cristo Rei é um marco de quase 30 metros, símbolo e cartão-postal da cidade, fixado no alto da coluna com uma mensagem para quem chega e um lembrete para quem permanece: “Seja bem-vindo, nesta terra há lugar para todas as pessoas de boa vontade”.


fonte:turismonocariri.com.br

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