Há seis anos um trabalho que mistura diversão e resgate da cultura
popular, com a fabricação de bonecas de pano, é realizado por um grupo
de mulheres artesãs no município de Crato-CE. Esse grupo é conhecido
popularmente como “Bonequeiras do pé de manga”, pois trabalham todos os
dias, em baixo de um grande pé de manga, localizado no Bairro São
Miguel, na zona urbana de Crato-CE. As bonequeiras no pé de manga é
formado por um grupo de 16 mulheres entre 28 e 90 anos de idade, o grupo
iniciou-se no ano de 2002 e, hoje, emprega essas 16 mulheres que
trabalham três horas por dia, produzindo em média 50 bonequinhas por
mês, de variados tamanhos, cores e formas. As bonecas de pano são feitas
de uma forma simples, em que partes do corpo são confeccionadas em
tecido, podendo o enchimento ser feito com diversos materiais, como
palha, chumaços de algodão e panos.
Toda a produção é comercializada nas feiras livres e eventos culturais do Cariri e exportada para São Paulo, além de países como Espanha, México, Alemanha, Equador e Venezuela. A renda líquida com a venda é dividida entre as integrantes do grupo. A ideia nasceu há seis anos quando a psicodramatista Elisete Leite Garcia, residente em São Paulo, recordou os seus brinquedos de criança no Crato, sua terra natal. Lembrou que as bonecas fizeram parte do seu mundo infantil e descobriu que, por meio delas, poderia reconstruir o mundo adulto da auto-estima, valorização da sexualidade, papéis sociais, sonhos, conflitos, bloqueios e saúde, entre outros. Comunicou-se com uma amiga de infância a procura de alguma artesã que fabricasse as bonecas. Com o tempo, foi criado um grupo de mulheres bonequeiras que se reuniam debaixo de uma mangueira, no Bairro São Miguel /Crato-CE. De início, a mangueira servia da sede porque não tinha outra opção, mas hoje é uma necessidade social e para as artesãs aquele lugar serve também de inspiração e criatividade para confecção das bonecas.
fonte:geoparkararipe
Toda a produção é comercializada nas feiras livres e eventos culturais do Cariri e exportada para São Paulo, além de países como Espanha, México, Alemanha, Equador e Venezuela. A renda líquida com a venda é dividida entre as integrantes do grupo. A ideia nasceu há seis anos quando a psicodramatista Elisete Leite Garcia, residente em São Paulo, recordou os seus brinquedos de criança no Crato, sua terra natal. Lembrou que as bonecas fizeram parte do seu mundo infantil e descobriu que, por meio delas, poderia reconstruir o mundo adulto da auto-estima, valorização da sexualidade, papéis sociais, sonhos, conflitos, bloqueios e saúde, entre outros. Comunicou-se com uma amiga de infância a procura de alguma artesã que fabricasse as bonecas. Com o tempo, foi criado um grupo de mulheres bonequeiras que se reuniam debaixo de uma mangueira, no Bairro São Miguel /Crato-CE. De início, a mangueira servia da sede porque não tinha outra opção, mas hoje é uma necessidade social e para as artesãs aquele lugar serve também de inspiração e criatividade para confecção das bonecas.
fonte:geoparkararipe
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